Com 11 anos, Bruninho Samudio nutre a expectativa de se tornar um grande jogador de futebol. Quem sabe até atuando no gol da seleção brasileira. A realidade, porém, é de um menino que precisa focar nos estudos para garantir um futuro melhor para si próprio. Sem qualquer ajuda financeira do pai, Bruno Fernandes, e sem a mãe, Eliza Samudio, o garoto tem na obstinação da avó, Sônia Moura, o incentivo para não desistir.
“Minha avó sempre disse pra eu estudar, apesar de gostar de futebol. Ela fala para eu estudar, porque, se caso não der certo, eu terei um plano B. Senão, vou ser meio que um nada na vida, né”, diz Bruninho, em sua primeira entrevista, ao canal da psicóloga e coach Renata Gouvêa no YouTube.
Maduro e desenvolto para a idade que tem, Bruninho conta que sua matéria preferida no colégio é matemática, a cor preferida o amarelo e prato predileto, macarrão com queijo.
Orgulhoso, ele diz que hoje estuda numa escola particular por méritos próprios em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. "Minha escola é muito boa, graças a Deus e à dedicação minha, porque muita gente desiste no meio do caminho e eu nunca desisti. Um dia eu falei com a minha mãe (avó Sônia): 'um dia eu vou conseguir estudar numa escola boa'. E consegui uma bolsa de 100%, isso foi alguma coisa que eu consegui por mim mesmo. É ótima a minha escola", descreve ele, ainda embaralhando as frases pela pouca idade que tem.
Durante a entrevista, Bruninho não citou o goleiro Bruno, seu pai biológico. Mas fez questão de falar sobre a violência contra as crianças e mulheres, muitas vezes praticada nos núcleos familiares até mesmo motivada pelas drogas. "A maioria das pessoas de baixa renda, às vezes, não tem muita escolha. Mas por mais que seja dificil nunca entre nas drogas, nunca desista dos seus sonhos. Mesmo que ninguém esteja te apoiando", ensina.
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Fonte; Extra