Professora alega estar enfrentando complicações de uma cirurgia feita com o ex-BBB, e que ele a agrediu ao ser cobrado pelo suposto erro; “Deformou meu seio e me humilhou”, diz paciente que denunciou Marcos Harter por agressão
Marcos Harter/Foto Reprodução Web
Foram quatro anos economizando para pagar pela prótese de silicone e aliviar as marcas da maternidade nos seios. O sonho da pedagoga Roseane Abreu Silva parecia ter virado realidade em 2019, quando ela realizou o procedimento com o médico e ex-BBB Marcos Harter, mas acabou se revelando um pesadelo nas últimas semanas. Além de descobrir complicações sérias no local da cirurgia, Roseane alega ter sido humilhada e agredida no consultório de Harter, em Sorriso, Mato Grosso, ao pedir uma solução para o problema.
O caso de Roseane veio à público nessa semana, quando ela decidiu ir à delegacia prestar queixa de Marcos e relatar o que viveu à imprensa, em busca de justiça. Em entrevista para o Metrópoles, a ex-moradora de Ceilândia, Distrito Federal, contou que a cirurgia custou R$ 15 mil e foi realizada há quase dois anos, mas o retorno acabou sendo adiado desde então por causa da pandemia de Covid-19.
Sentindo fortes dores, ele buscou o consultório do médico e se submeteu a exames. Ao analisá-los, Harter teria dito que estava tudo normal, mas o diagnóstico positivo foi rebatido por outro médico, consultado em seguida. Além de ter um nódulo no local, possivelmente anterior à cirurgia, o segundo profissional constatou que a prótese da professora estava mal posicionada, pegando o músculo, e que a aréola ficou deformada.
Após muita insistência, Roseane conseguiu agendar uma consulta com Marcos Harter para informá-lo sobre os problemas, mas ele não teria gostado da cobrança. Foi então que as agressões teriam começado. “Jogou os exames na minha frente, me pegou pelo braço e me chutou do consultório. Nessa hora, resolvi filmar, mas ele arrancou o celular da minha mão. Foi me levando pra fora, até que jogou o telefone na grama. Fui chorando buscá-lo”, desabafou. “As câmeras comprovam”, afirmou.
Após o episódio, a mulher registrou um boletim de ocorrência, mas não conseguiu enquadrar o médico pela Lei Maria da Penha. Agora, ela contratou uma advogada para obter as imagens do circuito de segurança e obter reparação na Justiça, o que afirma que outras vítimas do médico não conseguiram. “Fui adicionada em um grupo do WhatsApp com várias pacientes e vítimas dele. O problema é que muitas estão envergonhadas, desacreditadas de que ele um dia vá pagar pelo que fez. Mas eu vou lutar, quero uma solução para minha cirurgia e que ele pague por todas as humilhações que ele faz com mulheres”, defendeu.
Em vídeo para o JK Notícias, Marcos nega as agressões. “Uma paciente entrou na clínica xingando a equipe, funcionárias, enfermeiras, nós oferecemos aos pacientes um formulário de reclamações, mas notei no decorrer que a paciente não estava interessada em resolver, parecia que o interesse era fazer ‘algazarra'”, disse.
Fonte; Metrópoles
Att; Antônio Ferrero
Redes sociais; @Opinatoriotv