No texto Dávila escreveu que que o jornal marcou seu recuo:”O texto era intitulado ‘Jair Rousseff’, uma escolha infeliz que tentava resumir a pertinente comparação econômica sem levar em conta que colocava na mesma expressão o sobrenome de uma democrata que foi torturada pela ditadura militar e o prenome de um político apologista da tortura, que defende não só aquele regime como suas práticas vis e sanguinolentas”.
Mas como já era de se esperar, sob o pretexto do recuo de seu editorial, o diretor de Redação do jornal usou a maior parte de seu artigo, entretanto, para atacar o jornalista Janio de Freitas, funcionário da Folha, que havia criticado o “Jair Roussef”.
Dávila ainda tentou defender o jornal da acusação do uso de veículos de distribuição do jornal que foram colocados a serviço do DOI-Codi e Operação Bandeirantes na ditadura militar, para prender e levar opositores do regime para o cárcere e sessões de tortura. O diretor do jornal tentou esquivar a empresa do fato, mas no próprio texto indica que Otavio Frias Filho, em 2011, reconheceu que “se a cessão de veículos ocorreu, foi de forma episódica e sem conhecimento nem autorização de sua direção”.
Att: Antônio S.